Nasceu em Alijó, Alto Douro, em 1965 e estudou na extinta Escola Normal do Porto. Foi professor durante dois anos e fiz parte do grupo de estagiários que integraram a primeira redação do PÚBLICO, no final de 1989.

Durante quase uma década, trabalhou na área da Economia, tendo recebido vários prémios de jornalismo desta área. Durante este período, realizou vários estágios e programas de formação em Portugal, Japão (International Studies and Training), Estados Unidos (German Marshall Fund) e Bélgica e escreveu, em autoria exclusiva ou em co-autoria, os seus primeiros livros sobre uma das suas paixões pessoais: o Douro e a memória do vinho do Porto.

Foi Grande Repórter do Diário Económico e regressou ao PÚBLICO em 1999, onde foi Grande Repórter. Foi o responsável pelo lançamento do suplemento Fugas em parceria com David Lopes Ramos e entrou na direção do jornal em 2000.

Entretanto, estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Porto e História na Faculdade de Letras, onde se licenciou. Continuou sempre a escrever sobre vinho, fez as eleições do Brasil desde o primeiro triunfo de Lula, em 2002. Em 2013 saiu da direção do Público e, como Redactor Principal, estreou a “Memória Futura”, uma coluna de opinião semanal. Escreveu sobre inúmeros temas, principalmente nas áreas da economia associadas ao desenvolvimento regional, à indústria e à agricultura. Recebeu o Prémio Gazeta de Imprensa, em 2014, por uma série de reportagens sobre a I Guerra Mundial em Moçambique que realizou na companhia do fotojornalista Manuel Roberto, que acabaram por resultar na edição do livro “A Guerra que Portugal Quis Esquecer” (Ed. Porto Editora). Em Julho de 2018 assumiu o desafio de dirigir a redação do Jornal Público.