Descobrir
Descobrir
Visitar
Visitar
Ver & Ouvir
Encomenda
O seu carrinho está vazio.
Voltar
Resumo
Items:
Total:
€
Voltar
No séc. XVIII imperava a música italiana por toda a Europa, tendo figuras notáveis como Handel e Mozart a escreverem no melhor estilo napolitano.
Na Península Ibérica não foi diferente, sendo terra de excelentes compositores que souberam absorver e adaptar as diversas linguagens musicais que cá chegavam para criarem suas próprias obras. Este concerto propõe uma digressão circular, uma viagem sonora que parte das raízes do barroco musical napolitano com Alessandro Scarlatti e Giovanni Pergolesi – e suas influências em Portugal e na Galiza, para um retorno às origens estilísticas com o célebre Stabat mater do mesmo Pergolesi. O compositor português João Pedro de Almeida Mota, que escreveu tanto música sacra latina, quanto vilancicos em castelhano e ópera em italiano, é dos melhores exemplos dos músicos e das músicas que circularam entre as duas regiões nesse período. Almeida Mota formou-se em Lisboa e trabalhou em Braga para partir para Mondonhedo, Tui e Santiago de Compostela antes de passar por Lugo e Astorga para terminar seus dias no privilegiado posto de um dos compositores da Capela Real em Madrid. No presente cocnerto realiza-se a estreia moderna da aria Mi sento il cor trafiggere, única obra em língua italiana do compositor encontrada em arquivos espanhóis.
O Stabat Mater de Pergolesi será a peça central deste programa. Trata-se de uma das obras mais conhecidas do Barroco, que relata de forma pungente o sofrimento de Maria perante a crucificação de Jesus. Encomendada por uma confraria Italiana para a sua meditação de Sexta-feira Santa em honra da Virgem Maria, esta obra para Soprano e Alto terá sido uma das últimas compostas por Pergolesi na sua curta vida (1710-1736), mas que ainda no séc. XVIII atingiu notável sucesso. Neste programa será também apresentada outra obra de carácter mariano: o Salve Regina de Alessandro Scarlatti, para duas vozes e orquestra, com o qual apresenta algumas semelhanças do ponto de vista de ambiente musical. O programa contará ainda com duas obras instrumentais: um concerto de Vivaldi e uma sinfonia de Avondano que visam, à semelhança da prática comum na época barroca das sonata da chiesa, criar um momento puramente instrumental que nos prepara para a reflexão e audição dos textos sacros das obras vocais.
Orquestra Barroca de Mateus
Dir. Ricardo Bernardes
Fundación Vicente Risco
e Casa de Mateus
Músicos
Mariana Castelo-Branco – soprano
Arthur Filemon – Alto
Tera Shimizu – violino I
Miguel Simões – violino I
César Nogueira – violino I
Raquel Cravino – violino II
Álvaro Pinto – violino II
Paul Wakabayashi – viola
Ana Raquel Pinheiro – violoncelo
Marta Vicente – contrabaixo
Catarina Sousa – cravo
Ricardo Bernardes – direcção musical
Para mais informações, contacte-nos através do seguinte e-mail: cultura@casademateus.pt.
Eventos relacionados
H
H
H
H
SABER MAIS
H
SABER MAIS
H
Horário
Segunda-feira a Sexta-feira
9h00 às 18h00
9h00 às 18h30
Contactos
+351 259 323 121