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João Barrento, ensaísta e tradutor de literatura de língua alemã, presença habitual nos Seminários de Tradução Coletiva de Poesia Viva organizados pela Fundação da Casa de Mateus, é a personalidade distinguida com o Prémio Camões 2023.
Segundo o Júri, composto por Abel Barros Baptista e Isabel Cristina Mateus, em representação de Portugal, Cleber Ranieri Ribas de Almeida e Deonísio da Silva, do Brasil, Inocência Mata, de São Tomé e Príncipe, e Dionísio Bahule, de Moçambique, João Barrento foi reconhecido «como autor de uma obra relevante e singular em que avultam o ensaio e a tradução literária. Em particular, as suas traduções de literatura de língua alemã, que vão da Idade Média à época contemporânea, e em todos os géneros literários, formam o mais consistente corpo de traduções literárias do nosso património cultural e constituem indubitavelmente um meio de enriquecimento da língua e de difusão em português das grandes obras da literatura mundial.»
João Barrento nasceu a 26 de abril de 1940, em Alter do Chão. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e foi professor nas áreas de Literatura Alemã e Comparada e de História e Teoria da Tradução na Universidade Nova de Lisboa.
Participou, entre 1990 e 1999, em seis edições dos Seminários de Tradução Coletiva de Poesia Viva, organizados pela Fundação da Casa de Mateus, num projecto em comum com a Fundação Royaumont em França e The Tyrone Guthrie Center na Irlanda, para a criação de uma rede europeia de centros de tradução de poesia.
Anteriormente, já fora distinguido com o Grande Prémio de Tradução do PEN Clube Português /Associação Portuguesa de Tradutores (em 1993, pela obra de Goethe, e em 1999, pela tradução integral do Fausto); Prémio de Ensaio "Jacinto do Prado Coelho", da Associação Internacional de Críticos Literários - Secção Portuguesa (1996) e Grande Prémio de Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores - APE (1996).
Para além da tradução de autores como Goethe, Walter Benjamin ou Robert Musil, destaca-se o seu trabalho para teatro, com a tradução de autores como Büchner, Dürrenmat, Wedekind ou Ostermeier. Entre as obras publicadas em nome próprio, contam-se A Palavra Transversal. Literatura e Ideias no Século XX; A Literatura Portuguesa depois da Revolução, 1998; Uma Seta no Coração do Dia, 1998; António Aleixo : "a dor também faz cantar...", 2003; Origem do drama trágico Alemão, 2004; O Arco da Palavra. Ensaios, 2006; A escala do meu mundo (crónica), 2006; Na Dobra do Mundo. Escritos llansolianos, 2008; O género intranquilo : anatomia do ensaio e do fragmento, 2010; O mundo está cheio de deuses. Crise e crítica do contemporâneo, 2011; Geografia Imaterial. Dois ensaios sobre a poesia (com fotografias de Vina Santos).
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